sábado, 10 de setembro de 2011

Bienal: Nota 10

Por Gabriel Guimarães


Em um dos dias que surpreendeu pelo número de visitantes, bem acima do esperado, a 15ª edição da Bienal foi uma oportunidade realmente incrível para a integração do público de quadrinhos. Começando antes mesmo de abrir seus portões a público, com as matérias publicadas no jornal "O Globo", em que foi destacado o interesse da loja de produtos relacionados para a arte sequencial Comix em abrir uma filial no Rio de Janeiro, a feira literária foi muito positiva para quem esteve presente, e com certeza rendeu excelentes aquisições e experiências para todos.

Carlos Ruas autografando seu livro
no estande da Devir
Desde cedo com ilustres convidados como Maurício de Sousa, que autografou em diversos estandes, inclusive novamente com Ziraldo na editora Melhoramentos; Carlos Ruas, autor das tirinhas "Um Sábado Qualquer", que estava assinando seu livro no estande da Devir, que esteve bastante cheio hoje; Estevão Ribeiro; e o já citado Ziraldo, o evento abrangeu uma quantidade considerável de nuances e temas, permitindo uma integração muito boa com os leitores.


Entrada da Livraria São Marcos
Nos estandes em si, o destaque fica para os descontos em vários deles, dentre os quais, o da editora Leya, da qual o selo Barba Negra faz parte, com todos os seus livros 30% mais baratos, dentre os quais, o bom "Morro da Favela", do quadrinista André Diniz; o estande da Livraria Francesa, com 50% de desconto, e cujo material inclui desde obras de Moebius até material produzido em mangá na França; e a Livraria São Marcos, com descontos extremamente convidativos, além dos bons materiais disponibilizados, como a proposta em formato peculiar, porém, interessante, "O Cabra", feito pelo brasileiro Flávio Luiz, que esteve à venda no estande da Comix, e as edições de clássicos dos periódicos americanos do começo dos quadrinhos enquanto meio de comunicação de massa, tais como "Terry and the Pirates" "Flash Gordon".

O dia antecedeu o gran finale deste grandioso e intenso evento, que apesar de ter sido bastante desgastante pela quantidade de pessoas presentes e a quantidade de estandes para serem observados, foi um grande marco para atrair mais atenção para o reconhecimento das histórias em quadrinhos enquanto forma de estímulo intelectual, o que pode render muitos bons frutos para os admiradores da nona arte. Continuamos torcendo para que essa percepção se expanda para quebrar esse preconceito ainda existente com a arte sequencial.

2 comentários:

Digabon disse...

Olá gostei do seu blog e queria compartinhar seu blog junto com o meu, meu blog também tem um objetivo,que é ver o Brasil crescer tanto nos quadrinhos como na literatura e nos livros, meu blog atualmente está ajudando desenhistas iniciantes a se formar em um bom traço.
Quero ver o Brasil ter seu próprio estilo de quadrinho, e não ficar copiando o resto da vida de quadrinho de outros países,gosto de todo tipo de informação sobre quadrinho,livros e etc... tudo relacionado a arte.

Se quiser ter compartinharmento com o meu blog este é meu link
www.murokaiquadrinhos.blogspot.com

Obrigado.
Abraços

GG disse...

Diego,
me mande um email em quadrinhospraquemgosta@ymail.com com o que você tem em mente exatamente, pois sempre tenho interesse em criar parceiros no interesse pela valorização dos quadrinhos como meio de comunicação, porém, o blog tem um direcionamento que sempre tenta cumprir à risca.
Responderei sua mensagem assim que a receber.
Grande abraço! =)