quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bienal e Quadrinhos

Por Gabriel Guimarães


A cada dois anos, acontece, no Rio de Janeiro, um dos grandes eventos literários do cenário brasileiro, reunindo grandes nomes tanto entre os autores quanto entre os profissionais do livro,: a 15ª edição da Bienal. Sempre pondo os holofotes nessa questão que o país ainda não presta devida atenção, a educação (como expus em matéria antes aqui no blog), o evento é uma referência para as novas gerações de leitores, que se renovam continuamente com toda a produção realizada pelas editoras, ao montarem seus estandes e estimularem leitores a conhecerem os responsáveis por escrever e publicar o material que tanto lhes influenciou e maravilhou.

A cada biênio, o evento cedeu mais espaço para o meio de comunicação que tanto nos fascina, os quadrinhos, e, para este ano, não será diferente. Se, na última edição do evento, os gêmeos Fabio Moon e Gabriel Bá, Maurício de Sousa, Ziraldo e o autor da história "Umbigo Sem Fundo", o americano Dash Shaw, estiveram presentes, este ano, teremos muito em que prestar atenção.


Na última Bienal, o estande da editora Panini teve
até uma estátua em tamanho real do Hulk

Com os lançamentos agendados do terceiro volume da homenagem ao grande padrinho dos quadrinhos no Brasil, o "MSPnovos50" (que teve uma matéria já antes aqui no blog, analisando sua estratégia de divulgação), da premiada HQ "Daytripper", dos gêmeos (que chegou a  ser matéria aqui no blog quando foi indicada ao Eisner Award, que ganhou), e da antologia de tiras de "Os Passarinhos", de Estevão Ribeiro, pela Balão Editorial (cujo editor Guilherme Kroll já foi entrevistado antes aqui no blog), a Bienal deste ano promete ser bastante movimentada e estimulante. 


Com previsão inicial de 640 mil visitantes e uma venda de livros estimada em 2,5 milhões de exemplares, os pavilhões do Rio Centro receberão muito ansiosos todo esse ávido público admirador da leitura em geral e da nossa querida arte sequencial. A cobertura do evento poderá ser conferida aqui no blog, ao longo de matérias especiais que serão publicadas ao longo dos dias 1º a 11 de setembro. Aos que pretendem ir conferir a Bienal em algum desses dias, fica desde já o desejo para que aproveitem o máximo possível tudo do evento e que tenham experiências inesquecíveis e positivas. Quem sabe não nos esbarramos por lá?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cinema Brasileiro e Quadrinhos

Por Gabriel Guimarães


Há alguns dias, foi divulgada uma notícia que promete mexer muito com as histórias em quadrinhos produzidas no Brasil. Produzido e publicado em 2008 pelo paulista Rafael Grampá, a HQ "Mesmo Delivery" será adaptada para as grandes telonas sob a batuta do diretor Mauro Lima, responsável pelo filme "Meu Nome Não É Johnny".

Uma vez procurada para ser adaptada desde seu lançamento independente nos Estados Unidos, a história narra uma viagem protagnoziada por dois caminhoneiros cuja carga misteriosa atrai toda sorte de olhares curiosos e suspeitas. Contando com cenas de extrema violência e um rico detalhismo no traço de Grampá, a HQ lançou o quadrinista no mapa, abrindo muitas portas no mercado para seus projetos, como "Furry Water", feita em parceria com Daniel Pelizzari, e participações em quadrinhos diversificados como em "Strange Tales", publicado pela Marvel. 

A produção em longa metragem terá início na segunda metade de 2012, e os leitores já demonstram considerável ansiedade e expectativa com o que o futuro reserva para a alucinante história de ação no meio do nada.


Ilustração do Capitão 7

A adaptação de uma história em quadrinhos nacional de forma interna, sem depender dos grandes estúdios americanos, pode parecer uma novidade para o mercado brasileiro de quadrinhos, porém, observando atentamente o passado do cinema nacional, já houve outros contatos entre esses dois meios de comunicação que merecem ser destacados (sobre a relação entre quadrinhos e cinema como um todo, já houve matéria antes aqui no blog).



Cena do filme do "Menino Maluquinho",
com o pequeno Samuel Costa no papel do
travesso protagonista

Personagens como o Capitão Sete são um dos exemplos de como essa relação percorre uma longa via na história da cultura brasileira no século passado, apesar de este ter migrado no sentido inverso, da TV Record, na época, o canal 7 - daí o nome do personagem - para as páginas de gibis, ainda na década de 1950. Posteriormente, personagens como Judoka, publicado pela editora Ebal no fim dos anos 1960 e começo dos anos 1970 e que foi para as grandes telas por um breve período em 1973, e trabalhos como "O Anjo" (adaptado no filme "O Escorpião Escarlate", de 1990), do mineiro Flávio Colin, e "O Detetive Ed Mort" (1997), do escritor Luis Fernando Veríssimo, deram continuidade a essa transição. O filme do "Menino Maluquinho", de 1994, foi, talvez, um dos que obeteve maior sucesso nas bilheterias, atraindo tanto o público jovem quanto o público mais velho, e rendendo ótimos frutos para seu criador, Ziraldo. O caso também dos "Cine Gibis", protagonizados pela turminha de personagens criados por Maurício de Sousa e encabeçados pela Mônica, também não poderia deixar de ser mencionada aqui, uma vez que seu sucesso foi tamanho a ponto de produzir quatro filmes nessa temática.



Reunindo elencos com nomes como Pedro Aguinaga, Andréa Beltrão, Paulo Betti e Patrícia Pillar, essas adaptações marcaram presença em meio a muitas produções nacionais com um orçamento modesto, e não podem ser esquecidas. Para o futuro, fica a esperança de que essa porta que começa a se abrir novamente se escancare, permitindo um maior reconhecimento da produção em arte sequencial dentro do país, e, é claro, que haja, enfim, uma maior valorização da profissão do artista brasileiro. Quem sabe, em breve, ainda não vemos esse sonho em cartaz numa realidade próxima de acontecer?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Das Estrelas Direto Para o Planetário

Por Gabriel Guimarães



Guilherme Briggs

Entre os próximos dias 2 e 4 de setembro, acontecerá no Planetário do Rio de Janeiro, localizado na Rua Vice-Governador Rubens Berardo nº100, no bairro da Gávea, a "4ª Edição Trek in Rio de Jornada nas Estrelas". Organizado por um dos grandes grupos de fãs do seriado Star Trek, e suas incontáveis ramificações, no Brasil (cujo site oficial pode ser visto aqui), o evento contará com a participação de um ilustre convidado com o qual muitos dos admiradores de quadrinhos têm familiaridade, o dublador de personagens antológicos como o Superman da última década, Radamantis de Wyvern no animê dos Cavaleiros do Zodíaco, Buzz Lightyear e Optimus Prime, Guilherme Briggs.

Para promover o evento, o próprio dublador montou um vídeo no seu site pessoal "Teatro de Bonecos", contando um pouco da sua experiência com o seriado Jornada nas Estrelas, que marcou época no gênero da ficção científica e no relacionamento entre os profissionais do entretenimento e os seus admiradores.   


Ao abrir todo um universo de aventuras e descobertas científicas e culturais, Jornada nas Estrelas é, há décadas, um seriado recomendado por praticamente todos que o assistem. Tendo uma quantidade bastante diversificada de abordagens e propostas, as dezenas de vertentes disponibilizadas para o público permitiram uma maior capacidade de identificação e, dessa forma, alavancou ainda mais o crescimento da mitologia e do universo dos personagens originalmente criados na década de 1950, quando a série inicial ia ao ar com atores hoje consagrados como Leonard Nimoy e William Shatner.

HQ do encontro entre
os personagens de Jornada
nas Estrelas e os X-men
Uma vez que o público mais frequente do seriado era também, em sua grande parte, admirador da nona arte, não se torna uma surpresa, portanto, que tenham sido lançados ao longo dos anos vários ítens de colecionador que reuniam esses dois universos, o da televisão e o dos quadrinhos. A Marvel, inclusive, chegou a promover de tempos em tempos, encontros entre seus personagens e os integrantes da nave interestelar Enterprise, como pode ser visto na imagem ao lado. Enquanto isso, a DC foi a responsável pela publicação de muitas histórias especiais sobre os personagens do seriado, como pode ser visto na imagem que abre a matéria.
Com tamanha importância para todo o universo da ficção que tanto nos fascina e motiva, esse evento não poderia deixar de ser anunciado de forma apropriada, e fica desde já o convite para todos conferirem as atividades que estarão acontecendo no local. Abaixo, encontra-se o vídeo produzido pelos organizadores do evento para atrair o público com informações mais detalhadas. Vida longa e próspera!



domingo, 14 de agosto de 2011

Um Eternauta para a Eternidade

Por Gabriel Guimarães 

Francisco Solano López
 Nesta semana, a editora Martins Fontes confirmou o lançamento nesse segundo semestre da história em quadrinhos argentina El Eternauta, originalmente publicada em 1957 na revista Hora Cero Semanal, e que se transformou numa das HQs mais importantes na história desse meio de comunicação na Argentina. Entretanto, essa boa notícia infelizmente não veio a ser comemorada pelo desenhista original da série, Francisco Solano López, um dos nomes mais importantes da nona arte do país, pois ele faleceu aos 83 anos, em decorrência de uma queda ocorrida na semana passada dentro do hospital onde se recuperava de um AVC.

López ao lado de seu personagem Eternauta
 Os quadrinhos, como um meio de comunicação, chora pela perda de mais um de seus grandes autores. López desenhava desde 1953, quando começou trabalhando para a editora Columba sendo responsável pela arte de revistas como Perico y Guillerma. Algum tempo depois, colaborou pela primeira vez com o roteirista Héctor Germán Oesterheld, para ilustrar sua história Bull Rocket para a revista "Misterix", publicada pela editora Editorial Abril, cujo dono era Cesar Civita, irmão de Victor Civita, que veio a fundar a editora Abril aqui no Brasil publicando quadrinhos Disney e seguindo para todo tipo de vertente da arte sequencial. A parceria com Oesterheld se extendeu a outras duas séries, Pablo Maran e Uma-Uma, até que ambos migraram para a Editorial Frontera, onde passaram a trabalhar no título Hora Cero, onde mais tarde a maior criação da dupla teve início, o Eternauta.

Edição da revista Hora Cero com a
 história do Eternauta
 Contando a história de um grupo de sobreviventes de um fenômeno aparentemente natural na cidade de Buenos Aires, mas que se revelou aos poucos como um plano contra a humanidade posto em prática por uma raça de alienígenas invasores. A história marcou época por ser uma “metáfora alucinante do país arrasado, entregue aos interesses externos e dominados pelo invasor”, nas palavras que estão na apresentação da edição comemorativa dos 50 anos do personagem, lançada em 2007. As críticas políticas, inclusive, foram tão acentuadas, que López foi exilado para a Europa na década de 1960, onde continuou produzindo quadrinhos em Madri e em Londres.
Álbum brasileiro em que
López trabalhou 

Anos depois, regressou à Argentina e retomou o Eternauta, ainda em parceria com Oesterheld, publicando, em 1968, o arco Eternauta II, em uma nova editora, a Editorial Records. Nos anos seguintes, continuou trabalhando com histórias de ficção científica, e mais tarde, com quadrinhos de estilos diversos. Na década de 1980, López veio morar no Brasil, onde chegou a produzir em parceria com Allan Alex os desenhos para o álbum "Sangue Bom", escrito por Carlos Patati, um dos grandes estudiosos da arte sequencial no país e que mais tarde veio a escrever o livro "Almanaque de Quadrinhos" pela Ediouro em 2006. Esse trabalho chegou a ser publicado em 2003 aqui e disponibilizado pelo HQ Clube na época.

López construiu uma carreira com muito potencial e acrescentou muito ao gênero dos quadrinhos ao redor do mundo. Ele chegou ainda a colaborar com Hugo Pratt, criador do Corto Maltese (cuja abordagem às diferentes culturas do mundo já foi analisada aqui no blog antes), na história "Ernie Pike", publicada em 1957, na Argentina. Sua perda é algo muito forte para os quadrinhos como um todo, em especial o argentino. Conforme disse o portal Página 12, que noticiou o trágico acontecimento, o Eternauta, grande criação da carreira de López, representou tanto que "se tornou o protótipo do herói, um símbolo de toda uma época da histórica cultural do país."

Em algum tempo, o povo brasileiro poderá usufruir dessa tão importante obra na língua portuguesa, e, então, prestar uma homenagem verdadeiramente digna a esse grande criador, mantendo-o vivo através do legado de suas histórias.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quem Realmente Está Por Baixo da Máscara?

Por Gabriel Guimarães


Há algum tempo atrás, após a estreia do primeiro filme do Homem-Aranha dirigido por Sam Raimi em 2002, Stan Lee afirmou que acreditava que a tamanha popularidade de seu personagem pseudo-heróico vinha em parte do fato de este usar um traje que lhe cobria cada parte do corpo, e, dessa forma, permitia uma maior identificação com o cabeça de teia. Todos podiam se imaginar muito facilmente por baixo daquela máscara. Brancos, negros, asiáticos, árabes, qualquer um poderia usar aquela roupa e protagonizar aventuras espetaculares através dos arranha-céus de uma grande metrópole.

Recentemente, a Marvel anunciou que a vestimenta de aracnídeo passaria de mãos na sua linha de personagens Ultimate, o que gerou uma comoção avassaladora no público admirador dos quadrinhos da editora. Ponderações começaram a ser feitas, com blogs e sites de discussão dispendiando horas e mais horas, numa tentativa de acertar a identidade de tão honrado novo (?) herói. Muitos davam por certo que seria uma história como dezenas de outras, onde o protagonista morre num mês e volta a dar as caras pouco tempo depois. Quanto a isso, no entanto, ainda não posso negar. Apenas o tempo dirá. Entretanto, a solução dada pela editora merece ser avaliada aqui.

ALERTA: SPOILER!


Miles Morales

Semana passada, foi revelado que o novo Homem-Aranha, que protegerá a cidade de Nova York, será o jovem Miles Morales, um latino-americano de origem afro-descendente. Muitos criticaram, outros ficaram com os olhos ainda mais atentos para os próximos passos que os roteiristas da série Ultimate vão dar. Realmente, esse momento é de mais atenção e disposição de dar chance a algo novo do que de atirar pedras ou definir crimes culturais, como chegou a ser feito por alguns meios de comunicação.



Homem-Aranha original no traço
de Steve Ditko

Ponderemos que a proposta original do herói aracnídeo criado por Stan Lee e Steve Ditko veio da ideia de pôr alguém verdadeiramente real por debaixo da máscara. Foi assim que o grande responsável pela invenção do termo "Excelsior" reinventou os quadrinhos de herói na década de 1960 (escreviem duas ocasiões já sobre isso, aqui e aqui, este último, em inglês), e foi assim também que o Homem-Aranha, dentre todos, foi o que mais se destacou. Em uma era onde os mocinhos eram basicamente a essência dos eternos vigilantes da justiça, não havia obstáculos pessoais ou enfermidade que os afastasse de sua luta constante, o Homem-Aranha encontrou grande destaque pelo fato de ser um jovem com problemas de jovem - sofria de bullying, perdera seu amado tio e mentor e agora era o grande responsável por cuidar de sua tia, que vivia com problemas de saúde, tinah que arranjar emprego, estudar, e, caso tivesse sorte, tentar arranjar uma namorada. Peter Parker transformou o mundo dos quadrinhos em um universo familiar a todos. Quem quer que pegasse para ler uma edição do personagem nessa época, encontraria  a si mesmo naquelas páginas, à exceção, claro, que o herói conseguia escalar pelas paredes e enfrentar vilões grandes e malvados.

Todavia, por mais que pensássemos que ter poderes faria tudo mais fácil, nosso cotidiano, nossas lutas habituais, Peter nos mostrou que não seria nenhum mar de rosas, pois "com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades." Para essa nova empreitada da Marvel, que acontece em uma hora que o personagem também já não desfrutava do carisma de outrora (como destaquei antes aqui no blog), parece ocorrer uma tentativa de voltar a esse conceito original.


Comediante Donald
Glover

Tudo pode ter supostamente começado a fermentar dentro da editora a partir da afirmação dada pelo comediante afro-americano Donald Glover de que gostaria de atuar como o herói da Marvel numa produção cinematográfica no futuro, porém, acredito que nessa estratégia, há muito mais nos bastidores do que inicialmente pode parecer, e apenas o tempo dirá até que ponto isso tudo chegará. As editoras não possuem hoje tanto prestígio na sua produção de quadrinhos como antigamente, passando a apostar mais em produções para as grandes telas (como já abordei antes aqui no blog), e, então, estão continuamente buscando novas formas de atrair novos leitores para as páginas que foram as grandes responsáveis pela construção das companhias como são atualmente, porém, nem sempre isso é feito de forma devida, e tem efeitos curiosos no público leitor desse material (já fiz uma matéria sobre esse tema aqui no blog também). Quanto ao recém-chegado Miles Morales, tudo que podemos fazer é lhe desejar um ótimo começo e que ele não seja apenas uma moda a passar, mas sim um personagem com uma história a ser lembrada por muitos e muitos anos.

 Aguardemos para ver como essa intrincada teia se desembaraça.

Referências:







sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Concurso Cultural "Quadrinhos Pra Quem Gosta"

Por Gabriel Guimarães



A longa espera e árdua jornada chegou ao fim. Hoje, para comemorar a centésima matéria da história do blog, fato que vem logo após a comemoração por alcançar a meta estipulada inicialmente para este ano, com 50 matérias publicadas (que pode ser vista aqui), estará sendo dada a largada para o primeiro concurso organizado pelo Quadrinhos Pra Quem Gosta para agradecer a todos vocês, leitores, que posssibilitaram todo esse nosso crescimento.

Desde o início, o blog teve como principal objetivo colocar as histórias em quadrinhos, como um todo, no seu lugar de direito, entre os grandes meios de comunicação, capaz de dar voz a milhares e comover milhões. Para dar início a essa empreitada, decidi nomear a primeira matéria do blog "Para Não Dizer Que Não Falei De Quadrinhos", e acredito que, ao longo dessas cem matérias, isso foi alcançado com considerável sucesso, pondo em discussão toda sorte de temas relacionados à arte sequencial, e aproximando os produtores desse meio de comunicação dos seus leitores e admiradores.

É por tudo que esse blog alcançou e pelo que os quadrinhos representam para toda a sua comunidade de leitores assíduos ao redor de todo o Brasil, que, portanto, eu dou início ao Concurso Cultural "Quadrinhos Pra Quem Gosta", válido para todo o território nacional, graças à parceria com a gráfica Alvo Laser (rua Fonseca Teles, nº19, no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro/RJ). Para participar é fácil. Basta responder a essas simples perguntas: "Qual a sua matéria favorita do blog Quadrinhos Pra Quem Gosta? E por quê?" e "O que as histórias em quadrinhos representam para você?" e enviar sua participação para o e-mail quadrinhospraquemgosta@ymail.com. Não deixem de colocar no assunto do e-mail "Concurso Cultural "Quadrinhos Pra Quem Gosta"".

As respostas mais criativas receberão os seguintes prêmios:

1º LUGAR: Livro "Quadrinhos e Arte Sequencial", de Will Eisner, da editora Martins Fontes.

2º LUGAR: Livro "Cultura Pop Japonesa: Mangá e Animê", organizado por Sonia Bibe Luyten, da editora Hedra + Livro "Corto Maltese: A Balada do Mar Salgado", de Hugo Pratt, da editora Pixel.

3º LUGAR: DVD "Grandes Astros: Superman" + DVD "Hulk vs."

O concurso terá validade até o dia 1º de setembro, e o resultado final será divulgado no dia 12 de setembro, em mais uma data comemorativa para o blog: seu terceiro aniversário. "Deixo isto, então, inteiramente em suas mãos." Com esta frase, Alan Moore encerrou sua obra máxima, "Watchmen", e é com ela que eu deixo com vocês, leitores, essa oportunidade de participar deste momento histórico para o Quadrinhos Pra Quem Gosta.

Espero que todo esforço e luta que criaram e transformaram esse blog persistam, e sei o quanto que dependo de vocês para isso. Obrigado pelo apoio, e espero ouvir muito de todos vocês! Boa sorte a todos!