Por Gabriel Guimarães
No seu segundo dia, a 16ª edição da Bienal do Livro da
cidade do Rio de Janeiro manteve o ritmo de sua abertura e contou com um volume
de pessoas considerável, ainda que abaixo para uma prévia de final de semana.
Uma vez que a divulgação do evento esteve um tanto defasada em relação às suas
edições anteriores, muitas pessoas não tomaram ainda conhecimento da realização
do evento nas instalações do Rio Centro. A tendência, porém, é que isso seja revertido
nos próximos dias, que contarão com a participação de grandes autores do
cenário nacional e internacional de literatura e arte sequencial.
Os grandes destaques junto ao público hoje, porém, foram de
ordem estética, em função da apresentação com que foram montados. O estande da
editora Leya, dentre outros, montou uma réplica em tamanho real do emblemático
trono da série de ficção “Game of
Thrones”, escrita pelo americano George R. R. Martin, adaptada nos últimos
três anos para a televisão pela rede HBO. Os interessados pelos livros, série
ou até pela cultura nerd em geral puderam tirar fotos sentados no trono,
assumindo expressões de imponência e orgulho. A satisfação dos visitantes com
essa atração foi extremamente positiva. Ao mesmo tempo, o estande do Grupo
Editorial Record, localizado no mesmo corredor do Pavilhão Azul, ofereceu a
chance das pessoas tirarem fotos com uma estátua do protagonista do game “Assassin’s Creed 3” . Aproveitando a grande
popularidade que o jogo vem alcançando dentro do Brasil, a Record procurou
promover a série de livros baseados nos games da Ubisoft, os quais ela vem
publicando nos últimos anos.
No universo dos
quadrinhos, fica o destaque para os muitos estandes que oferecem edições da “Turma da Mônica Jovem” e mangás como “One Piece”, “Vagabond” e “Battle Royale”
com grande desconto, como é o caso da editora Sampa e a DPL Editora. Outra que
se destaca é a Distribuidora Basques, que possui um acervo bastante
diversificado, incluindo títulos da série francesa “Asterix” e a graphic novel
brasileira “Independência ou Mortos”
a preços muito convidativos. Sem dúvida, estes estandes merecem uma visita
especial.
Entre as surpresas do evento, aparece a estratégia inovadora
do Fluminense Football Club, que possui um estande particular dedicado aos
livros publicados sobre o clube, contando com a presença de ex-jogadores
importantes, como Assis, e de alguns dos autores cuja obra se encontra
disponível nas prateleiras da Bienal, como o escritor e jornalista Valterson
Botelho. Para os fãs de futebol, ainda é possível participar de palestras com
grandes nomes da rádio e da ficção envolvendo o esporte da bola no pé. Trata-se
do espaço Placar Literário, acessível
a todos os visitantes no Pavilhão Azul.
Conforme recomendação do nosso parceiro e jornalista Heitor
Pitombo, vale também a pena atentar para os estandes da Ática com sua
diversidade de títulos produzidos a partir da adaptação de obras literárias
para os quadrinhos, com 40% de desconto, e o estande da editora Cultrix, que
conta com 30% de desconto em todos os seus livros, dentre os quais, se destaca
a obra “O Fantasma de Anya”, de Vera
Brosgol, sobre a vida de uma filha de imigrantes russos, que se mudam para os
Estados Unidos, e a forma como ela tenta adequar-se cultural e pessoalmente ao
seu novo ambiente.
Apesar de muitas experiências positivas até o momento, ainda
há muito pela frente, e os próximos dias parecem trazer oportunidades
ainda mais maravilhosas. Aguardem mais detalhes.
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