Por Gabriel Guimarães
Luzes do teto nas cores da logo da Rio Comicon |
No quarto dia de Rio Comicon, tudo começou meio rápido, acabei chegando um pouco atrasado e tive que literalmente correr o salão inteiro para chegar à oficina na qual tinha me inscrito, mas falarei disso depois.
Tal qual nos outros dias, hoje foi um dia onde os grandes destaques foram o contato e reencontro com os autores e o entrosamento entre os admiradores da arte sequencial. O clíma tem sido realmente inspirador e a correria por coisas boas tem sido frenética, seja de qual estilo de quadrinhos você goste.
Gustavo Duarte autografa edição do seu lan- çamento "Taxi" |
Cada dia há mais e mais pessoas preenchendo os espaços da Estação Leopoldina, e, como afirmei ontem, a projeção é de esse número crescer ainda mais nos próximos dias. Até agora, já foram confirmados cerca de mais 4 mil ingressos vendidos para o fim de semana. Isso demonstra um aumento da procura absurdo para esse meio de comunicação que tanto prezamos, e quem sabe demonstra uma possibilidade de maiores incentivos para produção de conteúdos novos nesse setor editorial no futuro? Aguardemos as boas novas.
O estande da Panini enfim foi montado, atraindo muitos olhares, porém, no que eu só posso ver como um erro de adminitração da própria editora, eles não estão vendendo material avulso lá, apenas assinaturas das revistas regulares, como "Turma da Mônica Jovem" e os tradicionais pacotes Marvel e DC.
Por falar em turma da Mônica, hoje tive o imenso prazer de conhecer o editor Sidney Gusman, grande responsável pela publicação das duas edições do "MSP50". Bem receptivo, ele demonstrou ser mais um dos muitos quadrinistas que tenho conhecido no evento que sabe tratar o público leitor com atenção e atitude positiva. Quanto ao quesito de receber bem o público, ademais, o evento como um todo sinceramente merece uma longa e saudosa salva de palmas.
Conheci hoje também no estande dos gêmeos Moon e Bá, o artista Gustavo Duarte, autor do lançamento "Taxi" e de muitas das charges do jornal de esportes "L!", antigo "O Lance", que recebeu a todos muito bem e conversou comigo por um bom período de tempo. Outro quadrinista que estava nesse estande era o Rafael Grampá, que vendia sua mais famosa obra "Mesmo Delivery" e autografava pôsteres que eram vendidos no local.
De chamar a atenção, também posso dar três destaques: O estande da Senac Rio tem demonstrado todos os dias técnicas de desenhar no tablet que tem sido de chamar muito a atenção, terminando em obras belíssimas; O estande da Seven, produtora de games, tem liberado para o público participar de forma interativa, jogando vários jogos no local, entusiasmando muito o público mais jovem; e, por fim, a 'passeata' de zumbis promovida pela editora Barba Negra para chamar a atenção para o lançamento de seu novo título.
Estande da Senac com arte feita no programa Sketchbook Pro no tablet |
Pois bem, agora retomando ao ponto que falei no começo do diário de hoje, a oficina de "Narrativa em histórias em quadrinhos", dada pelo desenhista Sam Hart, que desenhou a graphic novel "Outlaw: The Legend of Robin Hood" e a edição "Starship Troopers vol. 1".
Sam Hart explica a ordem de leitura de uma página |
A oficina foi muito prática, e explicou todos os estilos de câmera e planos que normalmente são usados nos quadrinhos, e nos pôs para pratica-los conforme achássemos útil para a narrativa que tentamos fazer em sala, a partir de um roteiro improvisado feito por Hart. Desde closes a câmeras panorâmicas, o trabalho foi bastante abrangente e permitiu uma interação muito grande entre os alunos de lá, que iam desde cariocas até baianos.
Seja de que estado as pessoas estejam vindo, cada dia tem sido mais estimulante que o outro, e só tende a crescer até a conclusão do evento. Com o fim de semana chegando agora, só posso prever que isso aumentará mais ainda, pois, afinal de contas, lembrem:
É RIO COMICON, BABY!!!
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