domingo, 6 de setembro de 2015

XVII Bienal - Quatro Linhas de Prosa e Verso

Por Gabriel Guimarães
 

Ziraldo e 'Tute' falaram sobre quadrinhos
no estande da Argentina
O quarto e mais lotado dia da XVII edição da Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro foi marcado por muitas atividades para engajar o público. Além do comércio dos estandes, o dia foi marcado por duas palestras focadas na arte sequencial, a primeira realizada no estande da Argentina, país homenageado pelos organizadores do evento, com a participação do cartunista Ziraldo e do quadrinista argentino Juan 'Tute' Matías Loiseau; a segunda, ocupou o Café Literário, e teve participação dos gêmeos paulistas Fábio Moon e Gabriel Bá, Tiago 'Elcerdo' Lacerda, um dos organizadores da revista "Beleléu" e o cartunista Allan Sieber.

Na área Conexão Jovem, onde autores apresentam um pouco de sua trajetória pessoal com o público, o destaque ficou por conta do norte-americano Jeff Kinney, criador da série "Diário de um Banana", e o escritor Eduardo Spohr. Kinney apresentou sua raiz na nona arte e atendeu a muitos jovens leitores, proporcionando uma ótima experiência a todos que estiveram presentes (àqueles que não puderam conferir ou que queiram conferir mais a fundo como foi o papo, a página da Bienal no Facebook compartilhou um link de transmissão simultânea ao vivo via Periscope - a gravação pode ser conferida no link aqui).

Se, do lado de dentro dos Pavilhões do RioCentro, o ambiente era muito agradável e estimulante, o gerenciamento do estacionamento deixou muito a desejar, com confusão no direcionamento dos carros e falta de orientação dos funcionários sobre registro dos veículos deixados no local. Com o elevado gasto de cada visitante com o serviço, este poderia ser melhor organizado, principalmente levando em consideração as obras sendo feitas nas principais vias de acesso e as complicações decorrentes disso.

Os leitores ainda puderam se encontrar com alguns de seus autores favoritos hoje, como Maurício de Sousa em frente ao estande da Panini, Raphael Draccon no espaço Cubovoxes e Afonso Solano no estande da editora Leya, assinando seu livro "Espadachim de Carvão". Neste último estande, ainda, foi disponibilizado um fliperama temático para os visitantes poderem se divertir jogando um game de batalha espacial, em alusão ao lançamento da editora, "Armada", segundo livro do escritor norte-americano Ernest Cline, que teve também seu primeiro livro, "Jogador Nº1", relançado com novo design.


O dia foi o de maior movimento até agora nesta edição da Bienal
Para os fãs do gênero de terror, ainda ocorreu um debate aberto no estande do site de comércio online Submarino com os escritores Alexandre Callari e Cesar Bravo, que já foram publicados pela editora DarkSide, onde comentaram sobre suas origens e relação com o tema e as novas facetas desse gênero literário no Brasil e no mercado editorial.

O dia foi muito agitado, mas certamente recompensador para aqueles que estiveram presentes para vivenciá-lo. E você, o que está esperando? #PartiuBienal

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