Por Gabriel Guimarães
Contando com menos espaço que estes dois, mas ainda assim uma área bastante considerável, o Grupo Autêntica, do qual o selo Nemo faz parte, também se encontra no Pavilhão Azul, com clássicos europeus como a sua primorosa Coleção Moebius e volumes como "Companheiros do Crepúsculo", de François Bourgeon; conteúdo produzido primeiro na internet brasileira, como são os casos de "Bear", da quadrinista Bianca Pinheiro, e "Como Eu Realmente", ilustrado e escrito por Fernanda Nia; e novos títulos de questionamento e mudança de perspectiva cultural, como "O Mundo de Aisha", de Ugo Bertoti, "Uma Metamorfose Iraniana", de Mana Neyestani, e "Pílulas Azuis", do francês Frederik Peeters (este último, que, inclusive, já foi adaptado para o cinema ano passado, e cuja página no IMDB pode ser conferida aqui). O estande ainda conta com um grande lote de livros e quadrinhos a preços convidativos, valendo ressaltar a presença, entre estes, dos títulos de "Boule & Bill", criados pelo belga Jean Roba e atualmente produzidos pelo seu outrora assistente Laurent Verron, que conseguiu levar os personagens às telas de cinema e até para videogames.
Concluindo os destaques deste Pavilhão de hoje, o estande da PubliFolha, em meio aos seus temas principais de turismo e culinária, apresentou também 3 títulos interessantes de arte sequencial, publicados pelo seu selo Três Estrelas, "Trinity - A História da Primeira Bomba Atômica em Quadrinhos", de Jonathan Fetter-Vorm, "O Golpe de 64", dos brasileiros Oscar Dilagallo e Rafael Campos Rocha, e "A Morte de Stálin", da dupla Fabian Nury e Thierry Robin. Apesar de não haver desconto nesses itens, sua presença no estande aponta que a editora está começando a se aventurar na nona arte e um potencial crescimento nesse segmento poderia ser bastante interessante, principalmente levando em consideração a diversidade de fontes dos trabalhos publicados por eles até o momento. Que este seja apenas o início!
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