Por Gabriel Guimarães
Como previsto, o dia de hoje na 15ª edição da Bienal do Rio de Janeiro foi marcado pela quantidade de pessoas que visitou os pavilhões do Rio Centro. Excedendo em muito o número de visitantes dos outros dias, foi bastante difícil conseguir encontrar o espaço necessário para saborear o evento, porém, isso não foi impossível.
Desde a manhã com filas enormes tanto dentro quanto fora do evento, o dia marcou um forte estímulo à leitura, com a presença de autores ilustres como Laurentino Gomes e Ziraldo, e, nem de longe, foi um dia que se limitou à super lotação que o caracterizou. No estande da editora Singular, parte da editora Ediouro, por exemplo, ocorreu o lançamento do livro "Reféns", escrito por Rafael Neves, que conseguiu ter uma boa recepção do público e uma boa troca entre o autor e seus leitores. A presença do padre Marcelo Rossi, também, foi outro acontecimento que movimentou muito vários grupos de pessoas que haviam ido à Bienal para o encontrar, e foi um fato marcante no dia.
Volumes presentes no estande da Editora Francesa |
Para os quadrinhos, fica o impressionante acervo que a Editora Francesa ostenta em seu estande, com muitos livros clássicos de quadrinhos, em especial, muitas obras de Moebius, e alguns dos livros do gaulês Asterix, criado por Gosciny e Uderzo. Os livros, entretanto, estão em francês, mas ainda assim, valem uma visita e uma demorada folheada pelas suas belas páginas e acabamento de primeiro nível. No estande da editora Luz & Vida, a arte sequencial também ganhou destaque através do mural do Smilinguido, onde os personagens de quadrinhos infantis puderam ser bem lembrados pelo público que passou à sua frente para tirar fotos.
O mural do Smilinguido fez bastante sucesso entre os visitantes |
O público da nona arte hoje marcou hoje bastante presença, e os estandes voltados exclusivamente para o meio ficaram abarrotados de pessoas por todos os lados, ainda que suficientemente sob controle para que todos pudessem procurar todas as edições que estavam procurando.
A partir de agora, começam os últimos dias desse grande evento que é a Bienal, porém, ainda há muito que se falar dele, sem dúvida. Para o porvir, resta apenas aproveitar e torcer para novos bons dias para os quadrinhos nessa imensa feira literária, capaz de atrair tantos potenciais leitores.
Um comentário:
Não é possível que eu não tenha visto essa Editora Francesa na Bienal! Não entendo bulhufas de francês, mas uma possível "Garagem Hermética" no idioma original não é de se desperdiçar...
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