por Gabriel Guimarães
Hoje, pela manhã, pude terminar de ler a aguardadíssima saga da mais nova revista da Panini, Dimensão DC: Lanterna Verde, 'A Guerra dos Anéis'. Para escrever uma resenha digna, partindo do fato de eu ser um fã de carteirinha do personagem originalmente criado por Bill Finger e Martin Nodell, precisarei seguir alguns pontos que considerei vitais para a total compreensão da história e sua assimilação.
Desenhada pelo brilhante brasileiro Ivan Reis, cada página das edições da série americana Green Lantern foi um vislumbre e um deleite para os olhos. Seu domínio de luz e sombra nos desenhos os tornam tão vivos que pude me sentir numa sala de cinema assistindo ao que posso considerar o Guerra nas Estrelas dos quadrinhos de heróis. Suas cenas de ação e batalhas épicas saem das páginas para ficarem eternamente marcadas nas nossas memórias. Um dos pontos que mais me chamaram a atenção foi o destaque à humanidade do Lanterna Hal Jordan, que em toda cena de close ou plano italiano é possível ver pequenos cortes nas bordas de sua máscara e na área da clavícula sempre há marcas de sujeira e arranhões. As edições de Green Lantern Corps feitas no traço de Patrick Gleason e Angel Unzueta não deixam por menos. A cena de Sinestro sobre Korugar passando em meio às bandeiras com o símbolo dos Lanternas Verdes enquanto chove e troveja ao fundo é simplesmente fantástica. A capacidade para acompanhar a narrativa dinâmica e precisa de Dave Gibbons é muito impressionante, comprovado pela página dupla dinâmica da edição 2 na versão brasileira.
Na parte escrita, essa obra alcança um nível, em minha opinião, não igualado nas histórias do Lanterna Verde. Geoff Johns, Dave Gibbons, Ron Marz, Alan Burnett, e Peter J. Tomasi, foram brilhantes, tornando a história interessante pelas batalhas perfeitas, dando um tom de guerra muito realista, e pela densidade psicológica dos personagens, com foco principal em Kyle Rayner, em Tales of the Sinestro Corps: Parallax, e Sodam Yat, em Green Lantern Corps 18. Outro aspecto que me chamou a atenção para o enredo foi o sábio uso de referências mais antigas de histórias dos Lanternas. No comando da série esmeralda desde Lanterna Verde: Renascimento, Geoff Johns realmente se aprofundou no universo do personagem, justificando todas as suas ações com estórias anteriormente realizadas e bem sucedidas pelos roteiristas da época. O que originou a idéia para essa obra em vários atos foi uma história publicada em 1986, na edição Tales of the Green Lantern Corps Annual 2, com o título de 'Tigres', escrita pelo aclamado britânico Alan Moore, em que o Lanterna Verde do setor 2814 anterior a o terráqueo Hal Jordan, Abin Sur, ouve uma profecia contada por seres de um estranho mundo chamado Ysmault, em que relatam como procederia a queda da Tropa dos Lanternas Verdes.
A publicação pela Panini de maneira primordial, seguindo perfeitamente a cronologia de edições americanas, merece uma menção aqui no blog também.
Agora, falemos de história propriamente dita. Num ritmo alucinante em diversos pontos do universo, a jornada das tropas verde e amarela realmente prendem a atenção dos leitores, com direitos a grandes momentos de clímax. A versão da Terra do universo DC vista pelos olhos do Superboy Primordial também é, por falta de termo melhor e caindo do estereótipo, primordial.
A edição 2 considero o ponto máximo da saga, visto que atende a todas as demandas que um fã do gladiador esmeralda pode ter. Tenho que admitir que o final careceu de certos momentos de clímax e emoção que presenciei no início do arco, mas mesmo assim, é algo maravilhoso.
NOTA GERAL: 5 estrelas.
Desenhada pelo brilhante brasileiro Ivan Reis, cada página das edições da série americana Green Lantern foi um vislumbre e um deleite para os olhos. Seu domínio de luz e sombra nos desenhos os tornam tão vivos que pude me sentir numa sala de cinema assistindo ao que posso considerar o Guerra nas Estrelas dos quadrinhos de heróis. Suas cenas de ação e batalhas épicas saem das páginas para ficarem eternamente marcadas nas nossas memórias. Um dos pontos que mais me chamaram a atenção foi o destaque à humanidade do Lanterna Hal Jordan, que em toda cena de close ou plano italiano é possível ver pequenos cortes nas bordas de sua máscara e na área da clavícula sempre há marcas de sujeira e arranhões. As edições de Green Lantern Corps feitas no traço de Patrick Gleason e Angel Unzueta não deixam por menos. A cena de Sinestro sobre Korugar passando em meio às bandeiras com o símbolo dos Lanternas Verdes enquanto chove e troveja ao fundo é simplesmente fantástica. A capacidade para acompanhar a narrativa dinâmica e precisa de Dave Gibbons é muito impressionante, comprovado pela página dupla dinâmica da edição 2 na versão brasileira.
Na parte escrita, essa obra alcança um nível, em minha opinião, não igualado nas histórias do Lanterna Verde. Geoff Johns, Dave Gibbons, Ron Marz, Alan Burnett, e Peter J. Tomasi, foram brilhantes, tornando a história interessante pelas batalhas perfeitas, dando um tom de guerra muito realista, e pela densidade psicológica dos personagens, com foco principal em Kyle Rayner, em Tales of the Sinestro Corps: Parallax, e Sodam Yat, em Green Lantern Corps 18. Outro aspecto que me chamou a atenção para o enredo foi o sábio uso de referências mais antigas de histórias dos Lanternas. No comando da série esmeralda desde Lanterna Verde: Renascimento, Geoff Johns realmente se aprofundou no universo do personagem, justificando todas as suas ações com estórias anteriormente realizadas e bem sucedidas pelos roteiristas da época. O que originou a idéia para essa obra em vários atos foi uma história publicada em 1986, na edição Tales of the Green Lantern Corps Annual 2, com o título de 'Tigres', escrita pelo aclamado britânico Alan Moore, em que o Lanterna Verde do setor 2814 anterior a o terráqueo Hal Jordan, Abin Sur, ouve uma profecia contada por seres de um estranho mundo chamado Ysmault, em que relatam como procederia a queda da Tropa dos Lanternas Verdes.
A publicação pela Panini de maneira primordial, seguindo perfeitamente a cronologia de edições americanas, merece uma menção aqui no blog também.
Agora, falemos de história propriamente dita. Num ritmo alucinante em diversos pontos do universo, a jornada das tropas verde e amarela realmente prendem a atenção dos leitores, com direitos a grandes momentos de clímax. A versão da Terra do universo DC vista pelos olhos do Superboy Primordial também é, por falta de termo melhor e caindo do estereótipo, primordial.
A edição 2 considero o ponto máximo da saga, visto que atende a todas as demandas que um fã do gladiador esmeralda pode ter. Tenho que admitir que o final careceu de certos momentos de clímax e emoção que presenciei no início do arco, mas mesmo assim, é algo maravilhoso.
NOTA GERAL: 5 estrelas.
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